27 de janeiro de 2008


Para amar
Há que se perder completamente

E desejar fundir-se a um

Coração
Alma
Vida

Não buscar motivos

Mas dar todas as razões.


(Elisângela)

3 comentários:

cacá disse...

Mais uma vez um poema LINDO!!!

Uma linda semana!!!!


beijos


Carla

Anônimo disse...

Elisângela, adorei seu blog. Ao lê-lo, indaguei-me, como seria a vida sem a delicadeza das palavras, sem o amor em forma de poesia, sem a grandeza do ser humano de transformar palavras soltas ao vento em frases perfeitas, que num todo, harmonizam-se e mexem com a gente?

São poucas as pessoas que possuem o dom, são muitas que querem e raras as que investem nisso, abrem-se ao mundo, quase mostrando sua alma...

Você, pelo que li, esta no rol da raridade, deve investir nisso com certeza.

Apreciei como vc escreve de forma sutil sobre os enamorados e o amor, sentimento nobre, que infelizmente esta banalizado atualmente. As pessoas não se dão ao luxo de amar, querem encontrar em uma prateleira a fórmula perfeita, esquecendo de que este deve ser cultivado. O amor não é um sentimento único, deve estar sempre acompanhado de respeito, dedicação, compreensão, afeto e amizade.

Presenteio-lhe com dois poemas dos quais adoro.

“Amor é dado de graça,
É semeado no vento,
Na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
E a regulamentos vários.”
(Carlos Drummond de Andrade)

"Renda-se como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em 'entender'. Viver ultrapassa todo entendimento.” (Clarice Lispector)

Parabéns,
Van.

Anônimo disse...

Obrigada Van, por suas palavras,e seu carinho.Fez o coração dessa simples aprendiz...muito feliz.

Amei os dois poemas..você acertou.

Amo Carlos Drummond de Andrade e Clarice Lispector....

Beijinhos.